Conhecido como pelos encravados, a foliculite no couro cabeludo é causada por infecção bacteriana

A infecção se apresenta no formato de pequenas espinhas, de pontas brancas, em torno de um ou mais folículos pilosos

Por: Thaís Monteiro Guimarães

Comum em pessoas que possuem o hábito de raspar a cabeça com lâminas, passar a mão ou coçar o couro cabeludo com frequência, ou usam de prótese capilar, apliques ou mega hair, além de acessórios como touca, capacete, gorro, chapéu.

A infecção se apresenta no formato de pequenas espinhas, de pontas brancas, em torno de um ou mais folículo piloso, ou seja, da porção do pelo que fica na pele.

No couro cabeludo a foliculite pode se apresentar de duas formas: superficial ou profunda.

Foliculites superficiais afetam apenas a parte superior do folículo piloso, apresentando sintomas como: vermelhidão, inflamação, com pequenas espinhas, com ou sem espinhas.

Já a foliculite profunda, atingem o folículo piloso por completo, precisando de um tratamento mais específico para cada caso.

Alguns tipos são:

• Foliculite dissecante: apresenta nódulos e abscessos, doloridos, no couro cabeludo, gerando áreas de alopecia.

• Foliculite eosinofílica: acomete principalmente pessoas com HIV. Apresenta manchas avermelhadas, feridas com pus e coceira.

Outros tipos de foliculite são:

• Foliculite queloidiana da nuca: inicialmente apresenta pequenas protuberâncias que coçam e se formam ao redor da nuca, ao longo da linha cabelo. À medida que o tempo passa, os pequenos inchaços tornam-se cicatrizes e os pelos à sua volta caem.

• Foliculite decalvante: apresenta descamação, coceira, além de pequenas espinhas com pus no couro cabeludo, evoluindo áreas de alopecia.

• Foliculite por medicamentos para quimioterapia.

Como prevenir?

Não compartilhe objetos de higiene pessoal, use shampoo com ativos específicos para o combate de fungos e bactérias e com ação anti-inflamatória.

• Evitar coçar as lesões;

• Evitar raspar o cabelo;

• Não aplicar cremes próximo ao couro cabeludo;

• Evitar prender os cabelos muito apertados;

• Lave os cabelos com mais frequência.

Os tratamentos recomendados pelos profissionais, seja a foliculite causada por bactérias, fungos ou vírus o tratamento poderá exigir o uso de medicamentos antibióticos e anti-inflamatórios tópicos receitados pelo médico dermatologista.

Melhorar o sistema imunológico e combater o agente causador da foliculite são dois pontos importantes para que tratamento fique cada vez mais eficaz.

“O diagnóstico correto e a escolha de um protocolo de tratamento adequado serão fundamentais para reduzir o desconforto provocado pelas lesões e também, evitar a perda dos cabelos”, explica a Tricologista, Deva Navarro.

O terapeuta capilar poderá contribuir para conter o avanço da doença recorendo aos dermocosméticos com ações antifúngicas, anti-inflamatórias, além, dos recursos naturais como os óleos essenciais e uso da fototerapia LED azul com sua ação bactericida, fungicida e hidratante.